Olho o exterior de forma contínua, este olha para mim e nada diz, salvo quando os olhos interiores me penetram para ver o que se passa lá fora e abro a janela fria e dura.
Assim têm sido estes dias de regresso, um tempo "pó" estúpido que não deixa que a estupidez das nossas brincadeiras com os miúdos daqui do bairro, vagueiem e ensinem um futebol de toque, habilidades e fintas que eles desconhecem. Mais uma vez passámo-nos pelo Figo e pelo Ronaldo e os miúdos ficam maravilhados com aqueles dois estrangeiros que não percebem uma de polaco mas fazem umas habilidades com a bola.
Mas o tempo não o tem permitido, e deixa-nos remetidos às 4 paredes. Seguramente , os miúdos que podiam estar a jorrar alegrias estão a adquirir a frieza desta terra, aquela que todos os adultos já absorveram (menos as polacas é claro).
Assim têm sido estes dias de regresso, um tempo "pó" estúpido que não deixa que a estupidez das nossas brincadeiras com os miúdos daqui do bairro, vagueiem e ensinem um futebol de toque, habilidades e fintas que eles desconhecem. Mais uma vez passámo-nos pelo Figo e pelo Ronaldo e os miúdos ficam maravilhados com aqueles dois estrangeiros que não percebem uma de polaco mas fazem umas habilidades com a bola.
Mas o tempo não o tem permitido, e deixa-nos remetidos às 4 paredes. Seguramente , os miúdos que podiam estar a jorrar alegrias estão a adquirir a frieza desta terra, aquela que todos os adultos já absorveram (menos as polacas é claro).
A gente na rua vejo passar
A chuva a cair bem devagar
E eu cá dentro sem me molhar
E sem ver os putos a brincar.
E fecho a janela do mundo. Petrificada, forte, isoladora do frio mas também de toda a vida exterior. Volto ao mundo do quarto quente e sem barulhos.
1 comentário:
:O
uau!
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